Uma explosão de criatividade
Passados oito anos sobre a edição de «Bridges to Babylon», seriam poucas as pessoas que acreditariam que os Rolling Stones pudessem fazer, novamente, um grande disco de rock n´roll.
Com o lançamento de «A Bigger Bang», nos primeiros dias de Setembro de 2005, a magia regressou em todo o seu esplendor. O último trabalho não era mais um álbum de uma banda esgotada criativamente mas sim um regresso ao melhor período do conjunto inglês.
O retomar das boas relações entre Mick Jagger e Keith Richards foi decisivo para a elaboração de um disco que surpreende pela sua frescura e pela recuperação das boas ideias expressas em trabalhos anteriores. E é disso que «A Bigger Bang» revela, um regresso às matrizes dos anos 70 e de um rock musculado mas com alma. Os pontos altos, de álbum que enche as medidas do típico fã stoniano, encontram-se principalmente em: «Rough Justice», «Rain Fall Down», «Back of my Hand» e «Laugh I Nearly Died».
No primeiro caso, estamos perante um rock à anos 70 típico e um excelente exercício sobre quaisquer prismas musicais. Em «Rain Fall Down», encontramos uma boa incursão na sonoridade funky a fazer lembrar um pouco «Dance» de «Emotional Rescue», com um bom andamento da guitarra de Richards. Os blues aparecem em «Back of my Hand», neste tema Jagger e Richards estão como peixes em água e «Laugh I Nearly Died» encanta pela sua melancolia.
No cômputo geral «A Bigger Bang» recupera todos os pontos de interesse de uma longa carreira: o rock de «Exile on Main Street», o funky dos anos 70, a herança dos blues e contém um hit 'comme il faut' em «Streets of Love». Passados mais de quarenta anos de existência dos Rolling Stones e com uma anunciada quarta vinda a Portugal para a primavera de 2006, é caso para dizer: "Long Live the Rolling Stones".
Com o lançamento de «A Bigger Bang», nos primeiros dias de Setembro de 2005, a magia regressou em todo o seu esplendor. O último trabalho não era mais um álbum de uma banda esgotada criativamente mas sim um regresso ao melhor período do conjunto inglês.
O retomar das boas relações entre Mick Jagger e Keith Richards foi decisivo para a elaboração de um disco que surpreende pela sua frescura e pela recuperação das boas ideias expressas em trabalhos anteriores. E é disso que «A Bigger Bang» revela, um regresso às matrizes dos anos 70 e de um rock musculado mas com alma. Os pontos altos, de álbum que enche as medidas do típico fã stoniano, encontram-se principalmente em: «Rough Justice», «Rain Fall Down», «Back of my Hand» e «Laugh I Nearly Died».
No primeiro caso, estamos perante um rock à anos 70 típico e um excelente exercício sobre quaisquer prismas musicais. Em «Rain Fall Down», encontramos uma boa incursão na sonoridade funky a fazer lembrar um pouco «Dance» de «Emotional Rescue», com um bom andamento da guitarra de Richards. Os blues aparecem em «Back of my Hand», neste tema Jagger e Richards estão como peixes em água e «Laugh I Nearly Died» encanta pela sua melancolia.
No cômputo geral «A Bigger Bang» recupera todos os pontos de interesse de uma longa carreira: o rock de «Exile on Main Street», o funky dos anos 70, a herança dos blues e contém um hit 'comme il faut' em «Streets of Love». Passados mais de quarenta anos de existência dos Rolling Stones e com uma anunciada quarta vinda a Portugal para a primavera de 2006, é caso para dizer: "Long Live the Rolling Stones".
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