25 anos sem John Lennon
Há 25 anos o mundo perdia o seu poeta. Na altura, John Lennon mostrava-se confiante no futuro, em paz consigo mesmo e tinha voltado a gravar com sucesso. As músicas de «Double Fantasy», embora fossem na forma de diálogo com Yoko Ono, forneciam boas pistas para o que poderia vir a seguir. Era nesse sentido que apontavam os temas «Watching the Wheels» e «I´m losing you», num caso uma balada mid tempo e no outro caso um regresso eficiente aos blues.
Não menos interessantes eram os últimos registos do ex-Beatle, canções como «Nobody Told Me», «Borrowed Time» ou «Grow Old With Me». Nelas, John mostrava estar atento a sonoridades como o Reggae, à New Wave ou à poesia de Browning. Se é verdade que a arte de Lennon estava a encontrar a sua melhor forma, não é menos verdade que a possibilidade de reunião dos Beatles estivesse prestes a ser concretizada.
Em finais de 80, John Lennon ia colaborar numa faixa do novo álbum de Ringo Starr e mantinha um bom relacionamento com Paul McCartney, com quem tinha tido algumas diatribes na década de 70, realce para a lennonesca «How Do You Sleep ?» ou a McCartniana «Too Many People».
As divergências estavam ultrapassadas e a probabilidade de reagrupamento para um evento como o Live Aid apresentava-se como muito exequível.
O sonho de milhões ficou desfeito a 8 de Dezembro de 1980 pelas mãos de um louco que importa esquecer e manter encarcerado para sempre. Quanto a Lennon não podemos deixar de pensar no génio musical e de espírito que ele foi para milhões de pessoas e que continuará a ser por muito mais tempo, porque estamos a falar num verdadeiro one off.
Não menos interessantes eram os últimos registos do ex-Beatle, canções como «Nobody Told Me», «Borrowed Time» ou «Grow Old With Me». Nelas, John mostrava estar atento a sonoridades como o Reggae, à New Wave ou à poesia de Browning. Se é verdade que a arte de Lennon estava a encontrar a sua melhor forma, não é menos verdade que a possibilidade de reunião dos Beatles estivesse prestes a ser concretizada.
Em finais de 80, John Lennon ia colaborar numa faixa do novo álbum de Ringo Starr e mantinha um bom relacionamento com Paul McCartney, com quem tinha tido algumas diatribes na década de 70, realce para a lennonesca «How Do You Sleep ?» ou a McCartniana «Too Many People».
As divergências estavam ultrapassadas e a probabilidade de reagrupamento para um evento como o Live Aid apresentava-se como muito exequível.
O sonho de milhões ficou desfeito a 8 de Dezembro de 1980 pelas mãos de um louco que importa esquecer e manter encarcerado para sempre. Quanto a Lennon não podemos deixar de pensar no génio musical e de espírito que ele foi para milhões de pessoas e que continuará a ser por muito mais tempo, porque estamos a falar num verdadeiro one off.